ao tédio, ao médio, ao ócio, ofereço conhaque.
Que sirva aconchego, que leve fervor, calor.
Ao belo, ao elo, ao momento infinito,
ao puro luar em noite de verão, ao encontro,
ao suspiro, às taças esquecidas no chão,
ofereço Vermute, para completar os devaneios insanos
ofereço Vermute, para completar os devaneios insanos
nas noites frescas do mês de Julho.
Às lágrimas incontidas, ao único, ao véu, ao canto, ao pranto,
Às lágrimas incontidas, ao único, ao véu, ao canto, ao pranto,
ao entardecer de outono, às cartas de amor, à face serena,
à cortina entreaberta, ofereço Vinho (tinto, seco, amadeirado).
Ao lírico, ao lúdico, ao hilário, ao áureo, ao puro, ao encanto,
ao ego, à luz, aos anjos, aos encantos, ao novo, ao ruído do vento,
ao alento, ofereço Champagne, pela leveza, pela alegria, pelo bem estar.
À amargura, ao impróprio, ao desejo impuro,
à maledicência, ao inferno astral, ao breu, ao seu,
ao fútil, ao inútil, ao domingo chuvoso, ao inacabado,
ofereço chá alecrim com maça, adoçado com (muito) mel.
Ingira em demasia.
Amiga Pati, tim-tim! Um brinde ao que oferecemos, ao que não oferecemos, ao que recebemos, ao que não recebemos. Um brinde a nossa existência e a nossa desistência!!! Tim-tim...