segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sentimento do dia


Precisa dizer mais, precisa?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Nostalgia de verdade... melhores momentos

Delírios digitais, uma homenagem a Neco, Leco, Livéti, Pachá Priprisca, Leleca e Plastiquinho!!!

Neco diz: PARA O CARTAZ DA FESTA DE ENCERRAMENTO DO ESPETÁCULO DE DANÇA DO THIAGO EM SP EMPRESTEI A FOTO DE PRISCILA E LIVINHA AOS ONZE ANOS DE IDADE.PRISCILA FAZENDO O QUE MAIS GOSTA: PACHAZANDO NA PISCINAE LIVÉTI, CLARO: FUMANDO




Pachá Priprisca diz: Como se pode ver, nossas personalidades já estavam marcadas desde aquela época... A Livete sempre com "algo" na boca e eu me refrescando pachasisticamente ... como há muito não faço!!! (apesar do sol do caralho que tá nesta terra que faz fronteira com o inferno.) O que não dá pra ver na foto são os copinhos com tequila, atrás da piscina ....só pelo gosto de fazer escondido aquilo que não podíamos nem pensar.

Liveti diz: Além de fumar aos 11, Liveti se prostituiu aos 8 anos... Aos 10 descobriu os prazeres mais alucinantes com LSD, cocaína...Pachá ja era uma gordinha atraente, os homens (velhos, adolescentes e etc) e até mulheres faziam filas para conhecer seus segredos na cama... Dizem que o termo boqueti foi inventado por Livéti, que ainda cheirava a talco qdo emprestou suas fotos para o livro Kama Sutra... Hoje Livéti, teve q trocar de nome e abriu uma creche no interior da Bahia, embora seu marido ainda delire com sua invenção... Pachá para poder levar uma vida normal, se isolou em seu castelo e virou caturnista inspirando outros famosos como Henfil, Iq, etc...

Pachá Priprisca diz: e os efeitos dos verdes anos ainda se podem perceber nos delírios digitais das duas....

Neco diz: Rêcha, sua cachurrinha, se você nao escrever vou divulgar sua foto aos 11 anos cheirando o loló de Jú na meia do Seu Renato's. E se Leco nao aparecer vou jogar na net a foto dele aos 11 anos fazendo(...hmmm, é meio pesado pra contar) tem ainda Leleca e Plastiquinho aos 11 injetando no Maleta. eu mesmo nao precisa, já nasci queimado, quase um mini-travesti com as unhas e cabelos longos (é verdade de verdade, nasci pós-maturo, nao queria vir ao mundo, tiveram que me arrancar do conforto)

Pachá Priprisca diz: Amei "mini-travesti", o que me lembrou o "cotaico de paintow" do tamanho do "dedainhow mindanhow"....

Neco se despede: beijem o mundo e ele te lamberá.


domingo, 5 de abril de 2009

Credo, a muié pirô!

Se eu tivesse que nascer de novo queria ser homem. Um homem lindo, por que "beleza é fundamental", segundo Vinícius, de quem fui até namorada (quem não foi?). Depois queria ser forte, fortíssimo, só pra dar porrada, porrada principalmente nesses que deixam apodrecesser toneladas de milho, toneladas de feijão, porradas para os mentirosos de campanha, aqueles que prometem tudo e depois não fazem nada. Ouvindo a rádio cultura, soube estarrecida que 95% do esgoto de Campinas não é tratado, jogam tudo nos rios... gente! Mas é absurdo!
La mer d'ice, la mer de lá.

O ser humano ainda não compreendeu que ele e os rios, ele e os mares, ele e as florestas, ele e os animais, ele e o Cosmos são uma coisa só, e se você não entrar em harmonia com isso tudo, você simplesmente se fode. Perdão para as crianças que lêem o jornal (!), mas o termo fode-se é do tempo do foda-se, quero dizer com isso que é antiquíssimo e todo mundo fala e sabe o que quer dizer e não é mais palavrão. Palavrão é não dizer tudo que estou dizendo aqui. Bem, voltando à vaca fria (esse também é do tempo do foda-se, vovó falava muito), a ecologia não é uma invensão de vadios, é um negócio seríssimo, você pode impunemente ficar jogando merda (devo dizer, dejetos? devo dizer excremento?, a maior parte das gentes não sabe o que é isso) nos rios, nem ficar cagando (perdão, defecando) nos mares, nem as empresas podem ficar jogando venenos, e agrotóxicos e petróleo, e a cada dia você ouve e lê notícias de que tudo isso continua sem parar... Gente! É demais! E a cada dia você lê e ouve e vê na televisão que encontraram toneladas de cocaína, dez toneladas hoje, dez toneladas amanã... E por que não deixam que a cocaína role por aí? Quem quiser se foder que se foda. Não há os que bebem? Não há os que fumam? Dá cirrose? Dá cancer? Deixa louco? Todo mundo sabe disso. As pessoas querem se matar? Que se matem. Há até um poema de Pessoa:
Se te queres matar, por que não te queres matar?

Ah, aproveita! que eu,

que tanto amo a morte e a vida,

Se ousasse matar-me, também me mataria...
Ah, se ousares, ousa!

Agora o chato é quando você não quer e te obrigam. O chato é jogarem toda a bosta nos rios que são do Planeta onde você mora, o chato seria me obrigarem a cheirar cocaína ou a beber ou a fumar ou a dar um tiro no ouvido. Outra coisa, isso dos cassinos, por exemplo, é uma grana preta, por que não abrem o jogo? Todas as praias do nordeste com lindos cassinos, dólares em penca pagando nossas dívidas. Se o cara quer jogar, gente, ele vai jogar até em Tibuctu, vai jogar mesmo! E por que não joga aqui? Teríamos estradas, águas em cascatas no Nordeste, e não só os poços do senhor Inocêncio... Grana, minha gente, grana salva tudo! E mais: todo mundo não
sabe que a Aids tá matando? e não há milhões de
idiotas o tempo todo fornicando? A cabeça de cima ninguém usa... E mais: todos os negócios não são feitos em dólares? E porque não dolarizam a economia? Por que o tempo todo escondendo o sol com a peneira? (minha avó também falava isso do sol com a peneira). As grandes compainhas não são uma mamata deficitária? Já não se sabe que só privatizando é que dá certo? E por que não privatizam logo e acabam com isso? O que há afinal por detrás de tudo o que não se sabe? O FMI não manda na gente? Manda, gente, manda. E por que não falamos logo a língua inglesa e ficamos insistindo nessa besteira de nóis vai nóis fica (que é a língua que se fala mesmo), e os americanos nos adotam (ufff!, que alívio!), e a gente não precisa mais falar nem escrever, e eu ficaria aqui de barriga pra cima ouvindo os passarelhos, falando telepaticamente com os meus cães para gáudio dos meus vira-latas e dos meus adentros, estes sim, fartos de ler e ouvir e depois falar e escrever sobre notícias recorrentes de um mundo inteiro pestilento e demente.
Bye bye. To indo.
Na verdade, fiquei, Mas tô pirando.
(segunda-feira, 14 de julho de 1993 - Hilda Hilst)


...e eu também, e aposto que o Nando também... Obrigado querido, pelos textos, pelas músicas e pelos risos. Bessitos para você! Semana boa para nós!